25 fevereiro, 2010

O verbo é... mudar (-se).

Depois de um tempo desligada, finalmente encontro inspiração para continuar minha jornada como blogueira de plantão.

Pois bem. Estou de volta ao Rio, de volta ao trabalho, à faculdade, à igreja e ao Antídoto. Tudo isso já tem um mês, com exceção da faculdade que voltou esta semana. Interessante é me dar conta de como é difícil voltar das férias. Perdi o fio da meada. É como começar a assistir um filme como "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças", pegar no sono e só acordar nos minutos finais. Ou seja, você não sabe o porque do que está acontecendo estar acontecendo. Estranho e complicado... ao menos, para mim.

Mas tudo bem. Não é sobre este assunto que meu post quer tratar dessa vez.

Quero falar sobre o meu atual estado de mudança. É fato que a quantidade de vezes que eu já mudei de casa, bairro, estado... só não de país (por enquanto)... é grande. Sem ser tão exagerada, eu poderia escrever um manual do tipo "Faça sua mudança em 11 passos". Tenho certeza de que seria muito útil e minucioso... Foram muitas mudanças, sim. Esse foi o preço por ser filha de missionários, ou seja, nômades. E para ser bem sincera, adoooooooro!

Tudo isso para dizer que esta é minha fase atual: mais uma mudança.

Desde abril de 2008 eu passei a morar sozinha. Estava morando na quitinete da igreja que sou membro. Porém a força das circunstâncias e, por que não dizer, a vontade do Pai, me fez ter que sair da quitinete. No último dia 23, portanto, me mudei para meu mais novo lar, desta vez um pouco menos apertado, por não sei quanto tempo.

A casa está vazia. Só tem um colchão de casal no meio da "sala-quarto" (um dos três cômodos: cozinha, banheiro e... "sala-quarto"). O colchão, estratégicamente colocado sob o ventilador de teto. A cozinha é a parte mais completa da casa, com o fogão e a geladeira, que nem minha é.

Meus poucos pertences, entre roupas, cadernos e apostilas de música, DVD's e CD's, sapatos e roupas de cama e banho, estão estocados organizadamente numas prateleiras embutidas, e meu violão encostado em um dos cantos da sala.

Quem entra aqui, logo solta aquele risinho. Vê um espaço considerável: vazio e sem vida.

PAUSA:
Tenho sentido que a minha vida também está assim, mesmo parecendo estar completa. Sabe quando você percebe que está faltando algo e que, apesar de tão pequeno, é primordial?!

Sinto que a minha vida precisa experimentar uma mudança radical.

Quando alguém se muda, é certo: sempre encontra alguma coisa que antes parecia não fazer a menor falta, mas no final das contas, fazia. Parece meio confuso, mas é verdade.

Talvez, seja este o motivo de que a minha vida precise de mudança: tenho que encontrar aquilo que parece não fazer falta, mas faz.

Enquanto isso não acontece, vou seguindo o meu curso e tentado encher minha nova casa, até ficar um lugar mais agradável e habitável.

Até mais!

2 comentários:

Filipe Malafaia Cerqueira disse...

Té, de volta à blogosfera, hein. Finalmente! Eu sei como é essa vida de mudança, afinal a gente é irmão! Achei a foto muito legal! Que novas postagens venham! Um baita beijão.

minifilhasara disse...

É, Té...e parece que essa nova casa tem um monte de gente carregando mesmo, né? kkkkkkk
Temos tanto ainda pra colocar lá dentro, mas vamos conseguir...a graça do Senhor é suficiente pra nós e, afinal de contas, sempre conseguimos!
Bjs!

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