O verbo é... ajudar.

Na verdade, o verbo seria agradecer, já que atualmente este é o meu verbo, de verdade.

Ajuda é o que eu tenho recebido, aos montes.

Deus me concedeu uma família incrível, que eu amo, incondicionalmente mesmo.

Porém, além da família também tenho recebido muitas pessoas de presente. Pessoas que são um verdadeiro presente pra mim. Na verdade, nem diria presente... e sim dádiva. Explico o porque dessa diferença: para mim, presente é algo que você pode escolher dar a alguém, como recompensa por estar sendo... digamos... bomzinho. Tipo quando se tem um filho: você vai ganhar tal coisa, se.... Presente é isso. Mas dádiva, não. Dádiva se dá, mesmo sem que a pessoa mereça.

Eu não mereço as pessoas que estão à minha volta. Não estou dizendo que eu sou um lixo (se bem que...). E elas não só estão comigo, como estão por mim. Tem aquela que me concedeu um espaço para ser meu lar, tem aquela que me apóia em meus projetos, tem os que me ajudam nos momentos do "estou dura", os que são meus diários ambulantes, os que mobiliaram meu lar... enfim... e, principalmente, tem O que me deu todos estes outros...

Chega uma hora que eu paro e penso: "Por que tudo isso?" Não existem porquês, quando se recebe uma dádiva.

Pretendo passar isso adiante. Lembro do filme "A Corrente do Bem" (bom, com final ruim, na minha humilde opinião). Pretendo passar adiante o bem que tenho recebido. Mas nunca quero ajudar alguém por pena. Acredito que não foi por pena de mim que me ajudaram ou me ajudam. Ajudar deve ser um ato de amor. Se eu amo, eu ajudo. E como o Mestre ensinou que devemos amar até os que nos perseguem... não há pré-requisitos para que recebam minha ajuda, seja material ou "moralmente".

Aproveito a oportunidade para dizer que não estou me candidatando à presidência... ainda. (RISOS)

Obrigada aos meus amigos e suportes para o dia-a-dia.